No terceiro e último dia de julgamento que acontece hoje (7), em Barcelona, Daniel Alves será ouvido pelo magistério e apresentará a sua 5° versão dos fatos. Caso o lateral direito seja condenado, poderá pegar até 12 anos de prisão. O jogador de futebol é acusado de ter obrigado uma mulher a manter relações sexuais com ele sem consentimento (e à força) no banheiro de uma boate na Espanha. Ao todo, 19 pessoas já foram ouvidas.
Primeiro dia
Segundo os jornais espanhóis La Vanguardia e El Periódico, no primeiro dia de julgamento, a vítima prestou depoimento perante o magistério e confirmou o relato inicial de agressão e que teria sido estuprada por Daniel na madrugada do dia 30 de dezembro no banheiro da Boate Sutton, em que ambos estavam.
A mulher, que o denuncia anonimamente, não teve contato com o réu e teve a sua voz distorcida, ela falou por aproximadamente uma hora. A prima e uma amiga da vítima, que estava no local do crime também deram suas versões dos fatos.
Segundo dia
A esposa do Jogador, Joana Sanz, e os amigos que estavam com Daniel na Boate depuseram no segundo dia. Todas as partes reforçaram que Daniel estaria muito bêbado na noite do ocorrido, a defesa busca sustentar a afirmação de que ele não teria consciência do que fez por conta da embriaguez. A esposa, alegou que ele chegou bêbado em casa na noite do suposto crime.
O porteiro do estabelecimento e dois garçons também foram ouvidos, os mesmos afirmaram não notar “nada estranho” no comportamento de Daniel Alves, diante do consumo de álcool durante aquela noite.
Terceiro dia
Por fim, no último dia de julgamento (7), as provas técnicas de especialistas serão apresentadas e posteriormente, Daniel Alves prestará pela 5° vez a sua versão do que aconteceu no banheiro da boate. A juíza responsável pelo caso, Isabel Delgado Pérez, concluiu que há provas que excedem a instrução, e o acusado pode não ter o conhecimento detalhado. Por isso, para o esclarecimento dos fatos, se justifica que ele se declare por último lugar, com pleno conhecimento de todas as provas.
O Ministério Público pede que a pena seja de 12 anos – pena máxima para crimes sexuais na Espanha – por outro lado, a defesa do lateral pede que a detenção seja de 9 anos.
Daniel está detido desde o dia 23 de janeiro de 2023, no Centro Penitenciário Brians 2, em Barcelona. O réu teve 4 pedidos de liberdade provisória negados pela Justiça espanhola que temia uma fuga do acusado para o Brasil. Ainda não há prazos para a sentença final do caso.
Fonte: La Vanguardia e El Periódico
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