sexta-feira, novembro 22, 2024

Vai pular carnaval? Fique atento e previna-se contra a ‘Doença do Beijo’

De acordo com o Hospital Albert Einstein, a infecção já atingiu cerca de 80 a 95% da população adulta de todo o mundo

No Carnaval, as campanhas de saúde para conscientizar a população sobre as doenças sexualmente transmissíveis têm um aumento expressivo. É nessa época do ano que muitas pessoas aproveitam para curtir e esquecem de alguns cuidados essenciais. Uma dessas doenças que o folião pode adquirir é a famosa mononucleose, conhecida como “doença do beijo”.

É importante que, na hora de pular carnaval e compartilhar a experiência com outra pessoa, o folião esteja atento ao parceiro e, apesar de parecer rude, faça perguntas antes de se envolver com a pessoa, como, por exemplo, sobre quantos parceiros ela já teve no período.

A mononucleose é uma doença comum entre a população. De acordo com o Hospital Albert Einstein, a infecção já atingiu cerca de 80 a 95% da população adulta de todo o mundo. Em muitos casos, a infecção pode ser adquirida ainda na infância, como no caso de crianças com condições socioeconômicas menos favorecidas.

A doença é causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), que é um membro da família dos herpesvírus. Os tipos de infecção da doença variam com a idade. Em crianças, por exemplo, pode ser mais frequente os sintomas assintomáticos. Já em adolescentes e adultos, os sintomas são clássicos.

Saiba mais sobre a doença:

Sintomas: Cefaleia, fadiga, mal-estar e dores musculares evoluindo para febre. O paciente também pode sentir aumento dos gânglios ou dor na garganta com presença de placas. Em alguns casos, pode haver aumento do baço e manchas vermelhas pelo corpo.

Complicações: Anemia, diminuição das plaquetas, hepatite autolimitada.

Diagnóstico: A doença pode ser apontada através de exames laboratoriais, onde será observado um aumento dos linfócitos, além da presença linfocitária e aumento das enzimas hepáticas.

Tratamento: Não existe um tratamento específico para a doença, apenas é realizado o tratamento de suporte como controle da febre e dor na garganta.

Prevenção: Não existe uma forma muito efetiva de prevenção, já que o vírus é excretado pela saliva, às vezes por tempo prolongado, mesmo que a pessoa não tenha sintomas.

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Por Camila Duarte
Ilustração: Giulia Renata Melo

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