O avião turbohélice da Voepass (antiga Passaredo) que saia de Cascavel, no Paraná, com destino ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo vitimou 61 pessoas ao cair na região de Vinhedo (SP), na tarde da última sexta-feira (10).
Este é o acidente aéreo com o maior número de vítimas, ocorrido em solo brasileiro desde 17 de julho de 2007, quando um Airbus A320 da TAM não conseguiu frear, saiu da pista e atingiu um prédio da própria companhia aérea no aeroporto de Congonhas, deixando 199 mortos.
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave teria perdido contato com a torre de controle de São Paulo, e não chegou a declarar emergência ou reportou estar sob condições meteorológicas adversas. “A perda do contato radar ocorreu às 13h22”.
Ainda na tarde de ontem, as autoridades informaram que todos os presentes na aeronave vieram a óbito. Entre eles, 57 passageiros e 4 tripulantes. Não há, ainda, confirmação de como ocorreu o acidente. Em vídeo que registra o momento do acidente por pessoas residentes da região onde o avião caiu, é possível notar a queda em movimentos espirais, seguida de muita fumaça e possível fogo.
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Segundo especulações, a formação de gelo nas asas teria desbalanceado o aeromóvel, fazendo com que o mesmo não conseguisse se manter no ar e, por isso, permaneceu rodando no próprio eixo antes de se chocar com o solo. Os resgastes das vítimas seguem durante toda a manhã deste sábado (10). Após a retirada dos corpos, a Polícia Federal segue a frente das investigações para saber o que realmente aconteceu nos momentos finais do ATR 2283.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou no início da noite de sexta-feira (9) que oficiais do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já estão de posse das duas caixas-pretas do avião.
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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave foi fabricada em 2010 e estava em condição regular para operar, com certificados de matrícula e de aeronavegabilidade válidos. De acordo com a agência, os quatro tripulantes estavam devidamente licenciados e com as habilitações válidas.
“A Anac continua monitorando a prestação do atendimento às vítimas e seus familiares pela empresa. Além disso, a Agência segue no acompanhamento dos desdobramentos das investigações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa)”, diz o comunicado.
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