O Governo do Amazonas, através das operações Aceiro e Céu Limpo, já combateu aproximadamente 10.451 focos de incêndio no estado ao longo dos últimos três meses. A coordenação dessas ações é realizada pelo Corpo de Bombeiros do Amazonas (CBMAM). Recentemente, na segunda-feira (26), o governador Wilson Lima reforçou a operação com o envio adicional de viaturas e militares para o sul do estado e a Região Metropolitana de Manaus.
Das ocorrências de incêndio registradas, 9.583 foram abordadas pela Operação Aceiro, que atua nas áreas do sul do Amazonas e na Região Metropolitana de Manaus. Na capital, a Operação Céu Limpo tem se dedicado ao combate de 868 focos de incêndio em vegetação.
Na Sala de Situação do Corpo de Bombeiros, uma equipe técnica especializada realiza o monitoramento em tempo real dos focos de calor, utilizando painéis tecnológicos. Com base nas detecções, equipes de bombeiros são deslocadas para verificar e combater as chamas.
Para fortalecer as operações, foram mobilizados 600 bombeiros, brigadistas e membros da Força Nacional. A recente adição de 200 combatentes, ocorrida nesta segunda-feira (26/08), está focada no sul do Amazonas e na Região Metropolitana.
O subcomandante do CBMAM, Coronel Reinaldo Menezes, destacou: “A necessidade de reforço na tropa foi reconhecida, e o governador Wilson Lima autorizou o envio de mais de 200 bombeiros militares. Só neste final de semana, em Manaus, registramos 24 focos de incêndio e utilizamos 120 mil litros de água no combate. Estamos intensificando nossos esforços para enfrentar os incêndios ilegais com maior eficácia.”
As operações Aceiro e Céu Limpo são parte da Operação Tamoiotatá 4, que tem como objetivo principal a repressão a crimes ambientais. Em menos de quatro meses, os órgãos participantes da operação aplicaram cerca de R$ 92 milhões em multas por crimes ambientais no sul do Amazonas.
A Operação Tamoiotatá é uma força-tarefa composta pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM), Polícia Militar (PMAM), Polícia Civil (PC-AM), Corpo de Bombeiros (CBMAM), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
Com informações da assessoria de comunicação*
Foto: Arthur Castro /Secom
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