sexta-feira, novembro 22, 2024

Rio Negro atinge cota abaixo de 16m e Praia da Ponta negra é interditada para banho

A interdição faz parte do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado em 2013, que prevê a medida de segurança quando o nível do rio atingir 16 metros

A praia da Ponta Negra, principal balneário de Manaus, foi interditada na manhã desta terça-feira (17), após o Rio Negro atingir a cota mínima de segurança estabelecida em 16 metros. Laudos técnicos apontam que a partir do limite estipulado, a baixa profundidade torna a praia perigosa para mergulho de banhistas.

Segundo a Prefeitura, o monitoramento das condições vem sendo realizado há mais de 15 dias com a solicitação de laudos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e também das condições de balneabilidade pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM). A interdição faz parte do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado em 2013, que prevê a medida de segurança quando o nível do rio atingir 16 metros.

Apesar da interdição das águas, a estrutura geral da orla segue aberta ao público. Como o trecho de areia, o calçadão e as áreas de lazer comum. Na quarta-feira (11), o prefeito de Manaus, David Almeida, decretou situação de emergência com validade de 180 dias devido à seca severa que afeta os rios da bacía amazônica. Segundo o último boletim da estiagem, publicado na segunda-feira (16), no estado, 62 munícipios declararam estado de emergência.

No mês de setembro, o nível do Rio Negro em Manaus têm baixado cerca de 25 centímetros por dia. Nos 10 primeiros dias, foram vazados 255 cm. Conforme dados do Porto de Manaus. A tendência é de que os rios continuem vazando até outubro, mês em que, a praia foi interditada no ano de 2023, quando o amazonas enfrentou a pior seca em 120 anos, seguido da maior cota do Rio Negro da história.

Já é possível observar bancos de areia surgindo em áreas mais rasas do rio, o que passa a impactar também na navegabilidade de embarcações, refletindo a situação climática na economia e no acesso à municipios afastados, onde os principais acessos são pelos rios tendo em vista que as demais calhas também são afetadas.

 

 

 

 

 

 

Foto: Reprodução / Secom

Leia mais: Estiagem: em 10 dias, Rio Negro já baixou mais de 2 metros e meio

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