Operações no porto de cargas em Porto Velho foram interrompidas temporariamente após o nível do Rio Madeira atingir a menor marca em sua história desde o início do monitoramento do nível das águas e impossibilitar a navegabilidade. Com a paralisação, que só deve cessar quando o nível do rio voltar a subir, a movimentação de cargas é afetada, sobretudo no trecho que liga Rondônia ao Amazonas.
A estiagem afeta seriamente o tráfego de embarcações, com a baixa do rio, diversas balsas ficam encalhadas ao longo do trajeto, devido à formação de bancos de areia e exposição de pedras.
As embarcações geralmente são responsáveis pelo transporte de granéis sólidos (como milho e soja), granéis líquidos (como massa asfáltica e biocombustível), além de cargas gerais, como alimentos, bebidas e veículos. O não transporte desses itens pode desencadear uma série de problemas relacionados a falta destes recursos à população.
O Porto de Porto Velho, administrado pela Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (SOPH), integra Comitê de Crise Hídrica e tem buscado constantemente articulação com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Marinha e a Federação Nacional das Empresas de Navegação (Fenavega) para discutir ações de mitigação.
Foto: Reprodução / Rede Amazônica