O deputado federal e candidato a prefeito de Manaus, Capitão Alberto Neto (PL), deve acionar a Polícia Federal (PL) contra fake news sobre suposta compra de votos na capital amazonense.
O suposto crime eleitoral foi publicado por um blog de Manaus, acusando o partido Cidadania de comprar votos, por meio da entrega de cestas básicas para ajudar a campanha do candidato a prefeito. Nas redes sociais, Alberto Neto negou as informações e lamentou a disseminação de mais uma fake news contra sua campanha eleitoral.
“Mentira! Uma vergonha um veículo de comunicação se sujeitar a fazer ‘Lado B’ para a campanha do meu adversário. Isso não é jornalismo, é ativismo! Vão responder criminalmente! Vamos acionar a Polícia Federal! Bateu o desespero na turma do Pinóquio Manauara”, escreveu Capitão Alberto Neto, em publicação no Instagram.
Fake News
O candidato Capitão Alberto Neto vem denunciando os casos em que estaria sendo alvo de fake news. Além da suposta compra de votos, o parlamentar nesta semana foi acusado de violência doméstica contra a ex-mulher.
“Peço desculpas por ela estar passando por uma política suja onde vale tudo para ganhar uma eleição, e não vale tudo. A gente tem que ter princípios e honra e o nosso adversário ainda se diz cristão […]. O reino construído pelo nosso adversário em cima de mentiras e prepotência está caindo, bateu esse desespero e está afetando meu amor de infância’’, lamentou o candidato.
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Cidadania
Por meio de um vídeo, o deputado federal e presidente estadual do Cidadania Amom Mandel, que disputou as Eleições 2024 como candidato a prefeito de Manaus, lamentou a fake news envolvendo a legenda e também informou que vai acionar a Polícia Federal contra a notícia falsa de compra de votos.
“Ocorre que o depósito em que o portal indicou como sendo do Cidadania, na verdade, é da Secretaria de Produção Rural (Sepror) […]. E as cestas básicas, por coincidências ou não, são fruto do trabalho de uma ação do deputado Silas Câmara, que é ligado e apoiador do prefeito David Almeida”, declarou.
“Nós estamos registrando agora, na Polícia Federal, uma notícia de fato por conta dessa acusação totalmente infundada que esse portal direcionou contra nós. As acusações são completamente mentirosas, não são procedentes. O local mostrado ao lado do Cidadania, que estava com a cesta básica, é do Sepror”, continuou Amom Mandel.
Sepror
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Produção Rural (Sepror) e solicitou um posicionamento sobre o caso. A reportagem também entrou em contato com o deputado federal Silas Câmara. Até a publicação, sem retorno.
Por: Bruno Pacheco
Ilustração: Marcus Reis
Revisão: Letícia Barbosa
