De acordo com a resolução publicada pelo Banco Central do Brasil (BC) em outubro deste ano, os mecanismos de segurança do Pix serão aprimorados e contarão com mudanças a partir do dia 1º de novembro.
Os novos limites de segurança para o Pix limitam o valor das transferências a 200 reais o valor das transferências realizadas em um novo dispositivo. Fica também restrito a R$ 1.000 o total diário dos envios a partir dos celulares e computadores não cadastrados nos bancos.
O BC avalia que o ajuste dos novos limites ajudam a evitar fraudes e golpes. Sendo assim, para realizar movimentações maiores, é necessário cadastrar os aparelhos no pix do banco. A medida vale para celulares ou computadores que ainda sejam desconhecidos pelo sistema bancário. Portanto, nada muda para os dispositivos que já foram utilizados para as transferências via Pix.
Em nota, o Banco Central explicou o motivo da mudança: “A exigência de cadastro se aplica apenas para dispositivos de acesso que nunca tenham sido utilizados para iniciar uma transação Pix por um usuário específico. O objetivo é dificultar o tipo de fraude em que o agente malicioso consegue, por meio de roubo ou de engenharia social, as credenciais, como login e senha dos clientes.”
Um novo recurso chamado Pix automático deve facilitar cobranças recorrentes dos clientes bancários e funciona como um débito automático. O pagador terá à disposição funcionalidades para gerir os pagamentos recorrentes. O cliente poderá, por exemplo, estabelecer um limite máximo do valor da parcela a ser debitada, podendo cancelar a qualquer momento a autorização. A Ferramenta deve “aumentar a eficiência, diminuir custos dos procedimentos de cobrança e reduzir a inadimplência” para o recebedor.
Foto: Arquivo Portal Manaós
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