quinta-feira, novembro 21, 2024

Google é multado em 2 decilhões pelo bloqueio de canais russos no Youtube

O processo foi supostamente motivado pelo bloqueio de canais pró-Rússia no YouTube, em 2020

O Governo da Rússia multou, em 20.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.00 de rublos a empresa de tecnologia, Google. O valor é maior do que o PIB mundial, atualmente em US$ 110 trilhões, conforme indicam dados do Bando Mundial. A penalidade soma cerca de 20 bilhões de trilhões de trilhões de dólares.

O processo foi supostamente motivado pelo bloqueio de canais pró-Rússia no YouTube, em 2020. Segundo o Google, o canal violava a legislação e regras comerciais, além de ter sido uma resposta à sanção dos Estados Unidos contra o dono do canal, Konstantin Malofeyev.

A agência estatal de notícias russa TASS, informou, nesta semana, que um tribunal russo teria ordenado, anteriormente, que a empresa de tecnologia restaurasse os canais do YouTube. Caso o requerimento não fosse cumprido, seriam feitas acusações crescentes, com penalidades dobrando a cada semana.

Segundo a CNN, na quinta-feira (31), o porta-voz Kremlin, Dmitry Peskov, foi questionado sobre o processo e admitiu que “não consegue nem pronunciar esse valor corretamente”, mas disse que a quantia tem um “grande simbolismo”.

“(O Google) não deveria restringir as ações de nossas emissoras em sua plataforma”, acrescentou.

O Google reduziu as operações no país após a invasão da Ucrânia pela Rússia. Apesar disso, não chegou a encerrar as atividades completamente, em contraste com várias outras empresas de tecnologia americanas. Muitos de seus serviços, incluindo Search e YouTube, continuam disponíveis no país.

Dada a magnitude do valor, ainda não é certo quais seriam as saídas possíveis para o Google quitar a multa, apesar da companhia ter aberto processos contra os canais Russia Today, Tsargrad e Spas no Reino Unido.

A Rússia, por sua vez, pode recorrer ao confisco dos ativos da companhia e tem buscado processar a empresa em outras localidades, como ocorreu na Espanha, Turquia, África do Sul e Hungria.

 

 

 

 

 

 

 

Com informações CNN*

Ilustração: Arquivo Portal Manaós

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