A Ucrânia realizou, nesta terça-feira (11), o maior ataque de drones contra Moscou desde o início do conflito com a Rússia. A ofensiva deixou ao menos três mortos, provocou incêndios em diferentes pontos da capital russa, fechou aeroportos e forçou o desvio de dezenas de voos.
De acordo com autoridades russas, pelo menos 91 drones ucranianos foram direcionados para Moscou durante o ataque. O volume de aeronaves não tripuladas superou qualquer outra tentativa anterior de ofensiva contra a capital. As defesas antiaéreas da Rússia foram acionadas e conseguiram abater parte dos dispositivos antes que alcançassem seus alvos.
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No total, a Rússia afirmou ter derrubado 337 drones em diferentes regiões do país. A operação defensiva incluiu o abate de 126 drones sobre a região de Kursk, local onde, segundo fontes russas, forças ucranianas estavam recuando.
Impactos do ataque
O ataque gerou caos na infraestrutura de transporte da capital. Alguns dos principais aeroportos da cidade, como Vnukovo e Domodedovo, precisaram ser temporariamente fechados para pousos e decolagens, resultando no desvio de dezenas de voos e atrasos significativos.
Incêndios também foram relatados em diferentes pontos da cidade, possivelmente causados por destroços de drones abatidos ou pelo impacto direto de alguns dispositivos que conseguiram escapar das defesas russas. Equipes de emergência foram mobilizadas para conter as chamas e prestar assistência às vítimas.
Resposta russa e próximos passos
O governo russo classificou a ofensiva como uma tentativa de terrorismo e prometeu retaliar as ações da Ucrânia. Fontes ligadas ao Kremlin afirmam que novos ataques contra infraestruturas militares e estratégicas ucranianas estão sendo planejados em resposta à investida.