sexta-feira, março 14, 2025

Bruno Souza “desmonta” secretaria de Assistência Social em Florianópolis

Entre as ações que mais geraram polêmica, estão o fechamento do Restaurante Popular

Em pouco mais de um mês à frente da Secretaria de Assistência Social de Florianópolis, o secretário Bruno Souza promoveu uma série de medidas que resultaram no desmonte de serviços importantes destinados à população vulnerável da cidade. Entre as ações que mais geraram polêmica, estão o fechamento do Restaurante Popular e a paralisação da equipe do Resgate Social, responsável pelo acolhimento imediato das pessoas em situação de rua. Além disso, os profissionais do Resgate Social estão enfrentando atrasos, o que agrava ainda mais a situação.

O Restaurante Popular, um dos poucos equipamentos voltados para a segurança alimentar dos mais pobres, era uma das principais opções de alimentação para a população em vulnerabilidade social. O fechamento desse serviço impacta diretamente aqueles que dependem dele para garantir uma refeição diária. Já o Resgate Social, que realiza o acolhimento de pessoas em situação de rua, ficou paralisado, deixando sem apoio e acompanhamento milhares de indivíduos que enfrentam a difícil realidade de viver nas ruas da capital catarinense.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o secretário Bruno Souza fez declarações polêmicas sobre o trabalho das instituições de apoio. “Enquanto eu estou aqui tentando tirar eles das ruas, você está no semáforo dando esmolas e ajudando-os a continuarem na rua”, disse Souza, referindo-se ao apoio aos cidadãos que oferecem ajuda financeira às pessoas em situação de rua. Essa fala gerou críticas, especialmente em um momento em que a cidade enfrenta um aumento significativo no número de pessoas vivendo em situação de rua.

De acordo com o Cadastro Único (CadÚnico), Florianópolis concentra mais de um terço da população em situação de rua de Santa Catarina. O estado possui 11.586 pessoas nessa condição, sendo 3.725 delas na capital, o que representa um aumento alarmante de 63% em relação ao ano passado. Esse crescimento, combinado com o fechamento de serviços essenciais, tem gerado preocupações entre ativistas e profissionais da assistência social, que alertam para o agravamento da situação.

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