Com o número de assinaturas ainda estagnado, o vereador Coronel Rosses (PL) afirmou que as tratativas para recolher o número mínimo de assinaturas para instaurar a ‘CPI dos Empréstimos’ na Câmara Municipal de Manaus (CMM) continuam. No entanto, o vereador destacou que, caso a CMM não instaure a CPI, os parlamentares devem buscar um ‘Plano B’ para que a investigação aconteça.
Conforme noticiou O Convergente, Coronel Rosses assumiu a liderança da CPI após o vereador autor, Rodrigo Guedes (PP), se envolver em polêmicas relacionadas ao colhimento de assinaturas.
“Até então, continuamos com o mesmo número de assinaturas, 10 assinaturas. A partir do momento em que eu assumi essa responsabilidade, vários vereadores me ligaram tarde da noite para demonstrar solidariedade, apoio a esse nosso pleito”, afirmou Rosses à imprensa.
Ainda de acordo com o novo líder da CPI, foi combinado com os vereadores – durante as tratativas – que seria mantido o sigilo, com relação às articulações para que os mesmos possam assinar o pedido de instauração.
“Tudo aquilo que eu combinei com os vereadores, eu estou mantendo, que é o sigilo. Procurar fazer as coisas sem ficar fazendo palanque midiático. O que a gente quer é ter uma oportunidade de esclarecimento, que é isso que a população quer”, disse.
Segundo o parlamentar, caso a CMM não instaure a CPI, os vereadores apoiadores da investigação devem partir para um ‘Plano B’, para que a apuração ocorra.
“Falta a décima primeira, segunda e terceira. Temos um colega que já confirmou para gente, se tivermos essas três assinaturas a mais, ele será o décimo quarto apoio para que nós possamos instaurar essa CPI. Caso não aconteça, realmente, nós teremos um plano B, que em breve será anunciado”, enfatizou.
Na semana passada, o vereador Rodrigo Guedes comentou sobre a desistência de liderar a CPI e já havia revelado que, em caso da investigação na Câmara não receber parecer favorável, a Justiça deve ser acionada.
“Não precisa passar pela CCJ, nunca passou pela CCJ. Passa pela Procuradoria que dá um parecer opinativo, passa pelo presidente e todo mundo sabe que ele é braço direito do prefeito. Ele negando, nós vamos buscar Justiça, vamos buscar instaurar a CPI via judicial”, afirmou em entrevista à um portal de notícias.
Atualmente, a CPI conta com a assinatura dos vereadores: Rodrigo Guedes, Rodrigo Sá (PP), Capitão Carpê (PL), Sargento Salazar (PL), Coronel Rosses (PL), José Ricardo (PT), Raiff Matos (PL), Diego Afonso (UB), vereadora Thaysa Lippy (PRB) e Ivo Neto (PMB).
*Com informações do O Convergente