As travessias sobre os rios Curuçá e Autaz-Mirim, localizadas nos quilômetros 23 e 25 da BR-319, foram reabertas na tarde desta quarta-feira (4), após permanecerem bloqueadas por quatro dias. O bloqueio foi provocado por problemas mecânicos em uma balsa e danos estruturais em um dos aterros da travessia, conforme informou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). As passagens, que funcionam de maneira provisória desde 2022, foram afetadas pelas intensas cheias que atingiram a região recentemente.
A BR-319 é a única via terrestre que liga Manaus ao estado de Rondônia, sendo também a principal conexão do Amazonas com o restante do Brasil. A interdição teve início na madrugada de domingo (1º), interrompendo o tráfego entre o município de Careiro e a capital do estado.
No caso do rio Curuçá, a cheia aumentou a força da correnteza, que acabou arrastando a estrutura provisória. Para restabelecer o tráfego, inclusive de veículos pesados, o DNIT reforçou os acessos à ponte com rachão — material usado para compactação e estabilização do solo.
Já no rio Autaz-Mirim, a paralisação ocorreu devido a uma pane no rebocador encarregado de movimentar a balsa utilizada na travessia. A normalização só foi possível após a chegada de um rebocador mais potente, que reposicionou a embarcação e restabeleceu a operação.
Os bloqueios começaram após dois incidentes distintos: um caminhão rompeu o cabo de sustentação da balsa no Curuçá e, logo depois, o rebocador do Autaz-Mirim sofreu uma falha mecânica.
Mesmo com a liberação das passagens, o DNIT recomenda atenção redobrada aos motoristas que trafegam pela BR-319, uma vez que ainda há pontos críticos ao longo da rodovia.
*Com informações do G1
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