Dois homens morreram nesta segunda-feira, 16, após um grave acidente fluvial nas águas do Rio Amazonas, nas proximidades da comunidade Makira, no município de Itacoatiara, a cerca de 270 quilômetros de Manaus.
As vítimas, identificadas como Ivan Cantuário e Rodrigo Oliveira, estavam em uma lancha de pequeno porte, que prestava serviços para a empresa Hermasa, subsidiária do Grupo Amaggi. A embarcação teria sofrido uma pane no motor, quando perdeu o controle e acabou colidindo contra um empurrador de carga, vindo a afundar.
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Os tripulantes, segundo as informações, teriam sido sugados pela balsa e tiveram ferimentos graves. Ao todo, a embarcação transportava cinco pessoas. Ivan Cantuário e Rodrigo Oliveira chegaram a ser resgatados com vida, mas morreram horas depois no Hospital Regional José Mendes.
Uma terceira vítima, que não teve nome divulgado, foi transferido em estado grave para Manaus e as demais estão internadas na unidade hospitalar.
Em nota divulgada à imprensa na tarde de hoje, a AMAGGI, por meio da Hermasa, confirmou o acidente e lamentou as mortes:
“Com profundo pesar, a AMAGGI, por meio da Hermasa, confirma a ocorrência de um acidente no Rio Amazonas, no município de Itacoatiara (AM), na manhã desta segunda-feira (16), que resultou na morte de um de seus colaboradores e de um funcionário terceirizado. O caso já foi comunicado às autoridades competentes e as causas do acidente estão sendo apuradas.
A empresa está prestando toda a solidariedade e assistência às vítimas e seus familiares, e segue à disposição para colaborar com as investigações.”
Investigações em andamento
Equipes da Marinha do Brasil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e autoridades locais estão mobilizadas na região e devem iniciar uma investigação em busca de esclarecer se houve falha técnica, negligência ou erro operacional na condução da embarcação.
Comoção
A tragédia causou comoção na comunidade de Itacoatiara e entre os trabalhadores da área de transporte fluvial. Amigos e familiares das vítimas prestaram homenagens nas redes sociais e cobram respostas rápidas sobre as causas do acidente.
