domingo, novembro 24, 2024

Saúde- “A guerra de todos”- Governador Wilson Lima apresenta demandas do Amazonas ao presidente Jair Bolsonaro durante videoconferência.

Durante a tarde de segunda-feira (23), o governador do Amazonas, Wilson Lima, reuniu-se com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e os demais governadores da Amazônia Legal, através de videoconferência.

Tendo como objetivo, tratar de medidas de enfrentamento ao novo coronavírus.

Na ocasião, Bolsonaro anunciou a transferência de R$ 8 bilhões somente para a área da saúde, em um período de quatro meses, recursos esses que serão utilizados no combate ao Covid-19.

“A reunião foi muito boa. Foi o primeiro encontro que nós tivemos com o presidente da República depois do início desta crise do coronavírus. Os governadores apresentaram uma carta, e o Governo sinaliza com uma resposta de recursos na ordem de R$ 88 bilhões para estados e municípios nos próximos 15 dias”, afirmou Wilson Lima.

O governador do Amazonas explicou que agora serão alinhados os detalhes entre a equipe técnica do Estado e do Governo Federal para saber como esses recursos serão encaminhados.

Durante a videoconferência com o presidente Jair Bolsonaro e ministros de Governo, Wilson Lima aproveitou para pleitear demandas do Estado do Amazonas.

Eu também fiz um pleito à Presidência da República com relação ao superávit que nós temos aqui do SUS, para que esses recursos possam ser desvinculados. Também pedi ao presidente que os recursos de Pesquisa e Desenvolvimento possam ser revertidos para a compra de insumos e investimentos na saúde, para combater esse momento difícil, além de pedir o regramento com relação ao transporte rodoviário, especificamente a questão da BR-174 e dos nossos portos, para que a gente possa impedir que o vírus vá para o interior e cause mais danos ao nosso povo do estado do Amazonas”, enfatizou o governador.

Wilson Lima também pediu ao presidente Bolsonaro que interviesse e liberasse as equipes de Saúde do Governo do Amazonas no trabalho de abordagem dos passageiros que chegam ao estado pelo Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em vista do número reduzido de funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária no local.

Eu pedi para que o presidente tivesse a sensibilidade de deixar que as nossas equipes pudessem colaborar junto com o pessoal da Anvisa, uma vez que nós temos apenas sete funcionários da Anvisa aqui pra fazer essa triagem no aeroporto de todo mundo que chega, sobretudo daquelas áreas onde há a maior incidência, voos internacionais, aqueles vindos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde há a transmissão comunitária, para que a gente possa fazer esse monitoramento e rastreamento dessas pessoas também”, explicou Wilson Lima.


  • Fonte: Secom.
  • Imagem: Diego Peres/Secom

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