sábado, maio 18, 2024

Política – Em Brasília, empresário preso suspeito de orquestrar atentado terrorista fez doação para campanha de Bolsonaro

O empresário preso sob acusação de orquestrar um atentado terrorista próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, no último sábado, 24/12, fez uma doação simbólica no valor de R$ 22,22 para a campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, foi identificado como apoiador do chefe do Executivo e teria participado do acampamento bolsonarista em frente ao Quartel General do Exército em Brasília.

A informação sobre a doação está disponível no site especial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para divulgação de candidaturas e contas eleitorais.

Confira:

Oliveira Sousa está preso desde a noite de sábado, 24, quando na manhã daquele dia, ele teria participado da execução de uma tentativa de atentado na área próxima ao Aeroporto Internacional de Brasília.

Uma bomba foi deixada no eixo de um caminhão- tanque, abastecido com 63 mil litros de querosene de aviação (28 mil no primeiro compartimento, e 35 mil no segundo), na Estrada Parque Aeroporto (Epar), em frente à Concessionária V1.

A polícia acredita que o explosivo tenha sido colocado no caminhão entre a noite de sexta-feira e às 5h de sábado. Foi na madrugada de sábado que o caminhoneiro foi fazer uma inspeção no veículo e descobriu o explosivo, que continha emulsão de pedreira, e foi desarmado pelo grupo antibomba da Polícia Militar do DF.

Depoimento 

Em seu depoimento, o empresário que é natural do Pará, afirmou à polícia, entre outras coisas, ter tido um outro parceiro na tentativa explodir um caminhão de combustível em via próxima ao aeroporto da capital federal, no sábado, 24. O segundo suspeito já foi identificado pela polícia como Alan Diego dos Santos.

Transferido nesse domingo, 25/12, para o Complexo Penitenciário da Papuda, em São Sebastião, na capital federal, George disse aos agentes que o prenderam, segundo os depoimentos dos policiais, que esteve no acampamento de bolsonarista em frente ao Exército, na sexta-feira, 23/12, à noite, e que lá ele deixou o artefato explosivo “já preparado” com Alan.

O suspeito afirmou à polícia que acreditava que a bomba seria colocada “tão somente” em um poste de energia para interromper o abastecimento de eletricidade em Brasília.

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, o empresário George Washington armou a bomba porque queria chamar a atenção para o grupo de apoio em favor do presidente Jair Bolsonaro, o grupo protesta em dois pontos de Brasília pedindo que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não tome posse e que seja feita uma intervenção das Forças Armadas para melar o resultado das eleições.

Participação de reunião de comissão no Senado – O empresário George Washington esteve no mês passado no Senado, onde acompanhou reunião de uma comissão.

George assistiu no dia 30 de novembro a uma audiência pública da Comissão de Transparência e Fiscalização (CTFC), realizada pelo senador Eduardo Girão (Pode-CE), aliado de Bolsonaro.

Um homem apontado como “cúmplice” do empresário e o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que estava em prisão domiciliar decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), também estiveram no evento.

A audiência ocorreu na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor, e a pauta acabou dando espaço a um forte debate sobre fraudes nas urnas eletrônicas usadas na eleição presidencial e no papel dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


  • Fonte: O Convergente
  • Fotos: Divulgação

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