sábado, outubro 5, 2024

Economia – Governo do Amazonas declara queda na arrecadação tributária do estado.

A queda na arrecadação tributária do estado do Amazonas, resultado da redução da atividade econômica como medida de contenção da pandemia do novo coronavírus no estado, deve ser observada com maior intensidade a partir do mês de maio, explica o secretário de fazenda do Amazonas, Alex del Giglio.

O secretário concedeu entrevista na manhã de quinta-feira (28) para uma rádio da capital e explicou que a redução da atividade econômica tem um prazo médio de 45 a 60 dias para surtir efeitos na arrecadação do estado.

“A análise tem que considerar o delay (atraso) da relação entre a atividade econômica e a arrecadação tributária”, diz o secretário.

“Com a paralisação quase total da atividade no mês de março, o reflexo disso se dará em maio, por isso que a gente está vendo a queda expressiva neste mês”, ressaltou, informando que a redução da arrecadação estadual, sobretudo do ICMS e do IPVA, deve ser da ordem de 25% neste mês. Em abril, esta queda foi discreta de apenas de 4,42%.

O secretário enfatizou ainda que o governo vem realizando um trabalho de reequilíbrio orçamentário e fiscal, o que já garantiu, como já anunciado pelo governador Wilson Lima, o pagamento do salário dos servidores até o fim do ano de 2020.

“A gente já fez uma reengenharia orçamentária para que consiga cumprir todos os pagamentos com servidores públicos até o final do ano, como o próprio governador Wilson Lima já anunciou”, disse ele.

Somam-se a esses esforços o pacote de apoio financeiro do governo federal, aprovado no início de maio no Congresso Nacional e sancionado nesta última quarta-feira (27) pelo presidente Jair Bolsonaro. O Amazonas deve receber em torno de R$ 626 milhões em recursos discricionários (não-vinculados) e cerca de R$ 400 a 430 milhões em recursos vinculados a saúde e assistência social.

Além disso, informa o secretário, o governo estadual atua também para a obtenção de receitas extraordinárias, como o financiamento com o Banco Mundial, da ordem de 200 milhões de dólares.

“O estado vem fazendo todos os esforços para buscar receitas ditas extraordinárias ou circunstanciais. Uma delas está bem engatada, que é o financiamento com o Banco Mundial da ordem 200 milhões de dólares, que hoje representaria algo em torno de 1,1 bilhão de reais”, explica del Giglio, informando que o último passo para isso é a aprovação na Secretaria do Tesouro Nacional – STN e no Senado Federal.


  • Fonte: Secom.
  • Foto: Divulgação/Secom

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