sexta-feira, novembro 22, 2024

Polícia – Suspeito de ataque hacker ao sistema de dados do TSE é preso em Portugal.

Neste sábado (28), um jovem português, de 19 anos, foi preso em Portugal suspeito de ser um dos hackers que invadiram os sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com a polícia portuguesa, o hacker usa o codinome Zambrius e é comandante de um grupo intitulado Cyberteam.

A prisão ocorreu por conta de uma operação conjunta entre a Polícia Federal e a Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica da Polícia Judiciária Portuguesa.

Conforme informado pela PF, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de proibição de contato entre investigados em São Paulo e Minas Gerais, além do mandado de prisão e busca e apreensão em Portugal.

A Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar os crimes de invasão de dispositivo informático e de associação criminosa. Segundo a apuração da PF, um grupo de hackers brasileiros e portugueses foi o autor do ataque ao sistema do TSE.

No domingo (15), dia em que foi realizado o primeiro turno das eleições municipais, os hackers expuseram informações administrativas de ex-servidores e ex-ministros do TSE.

A exposição de dados neste dia tinha como objetivo desacreditar a segurança do sistema de computadores da Justiça Eleitoral. Porém, foi informado pela PF, que a invasão não atingiu os sistemas relacionados à eleição em virtude das urnas eletrônicas não serem ligadas à internet, logo, não são vulneráveis a ataques.

“Não foram identificados quaisquer elementos que possam ter prejudicado a apuração, a segurança ou a integridade dos resultados da votação”, informou a PF.

A operação “Exploit” recebeu esse nome por ser “uma parte de software, um pedaço de dados ou uma sequência de comandos que tomam vantagem de um defeito a fim de causar um comportamento acidental ou imprevisto no software ou hardware de um computador ou em algum dispositivo eletrônico”.

A apuração inicial era de que os dados obtidos pelo hacker se referiam ao período de 2001 a 2010. Mas depois se constatou acesso a dados de 2020, como endereços e telefones, no Portal do Servidor, um sistema administrativo sem relação com o processo eleitoral.


  • Fonte: G1
  • Imagem: Shutterstock

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