sexta-feira, novembro 22, 2024

Internacional – Em dia mais sangrento, protestos pela liberdade em Mianmar deixam 18 mortos.

Mianmar vive um caos desde que o Exército tomou o poder e prendeu a líder eleita Aung San Suu Kyi e grande parte de sua liderança partidária em 1º de fevereiro, alegando fraude em uma eleição de novembro que seu partido venceu por larga margem.

Neste domingo (28), a polícia de Mianmar disparou contra manifestantes em todo o país marcando o dia mais sangrento das semanas de protestos contra o golpe militar, e pelo menos 18 pessoas foram mortas, disse o escritório de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).Ainda mais cedo, a polícia abriu fogo em diferentes partes de Yangon, maior cidade do país, depois que granadas de choque, gás lacrimogêneo e tiros para o ar não conseguiram dispersar as multidões. Os soldados também deram reforço à polícia.

Vários feridos foram arrastados por outros manifestantes, deixando manchas de sangue nas calçadas, mostraram imagens da mídia. Um homem morreu após ser levado a um hospital com uma bala no peito, disse um médico que pediu para não ser identificado.

“A polícia e as forças militares enfrentaram manifestações pacíficas, usando força letal o que- de acordo com informações confiáveis ​​recebidas pelo Escritório de Direitos Humanos da ONU- deixou pelo menos 18 mortos e mais de 30 feridos”, disse o escritório de direitos humanos da ONU.

Internacional – Governo Militar de Mianmar, no sul asiático, bloqueia acesso à internet em meio a protestos.

No começo do mês, o governo ditatorial bloqueou acesso a internet como forma de impedir que as informações fossem repassadas para fora do país. Desde então, a ONU vem intermediando as informações que são passadas à mídia internacional.


  • Fonte: Agência Brasil
  • Imagem: AFP

 

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