Devido os últimos ocorridos, e todas as polêmicas geradas no Governo do presidente Jair Bolsonaro, foram escaldos aliados para articular com o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Advocacia Geral da União (AGU) uma saída para sancionar o orçamento deste ano sem que corra risco de responder a crime de responsabilidade.
Nos bastidores da política, o Planalto vê no ministro Jorge Oliveira como um aliado de primeira ordem.
Oliveira foi ministro da secretaria geral da presidência, antes de assumir uma vaga no tribunal. Outro ministro com quem o Planalto tem buscado estreitar relações é Bruno Dantas, considerado muito próximo de parlamentares da oposição.
O ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, irá encurtar a folga de Páscoa e retornar a Brasília para reunião ainda no domingo (4). Ao longo da próxima semana, haverá outras reuniões também focadas em uma solução jurídica. A data limite de sanção do texto é 22 de abril.
Auxiliares da ministra da secretaria de governo, Flávia Arruda, afirmam que ela tem atuado como uma “agente de conciliação” entre o governo e o Congresso, já que até semana passada a ministra estava na condição de deputada.
A preocupação com desagradar o Congresso vence a disputa entre garantir o pagamento de emendas parlamentares ou atender aos apelos da equipe econômica, que prefere o veto.
Um auxiliar muito próximo do presidente disse à CNN, nesta quinta-feira, que o presidente não pode ficar em situação de inelegibilidade.
O mesmo auxiliar ressalta que quem poderia abrir processo contra Bolsonaro é o presidente da Câmara, Arthur Lira, e não o ministro da Economia, Paulo Guedes.
- Fonte: Agência Brasil / Portal o Poder.
- Imagem: Divulgação.