sexta-feira, novembro 15, 2024

Dengue é a doença mais notificada no Brasil em 2024

A arbovirose é seguida pela síndrome respiratória aguda grave e síndrome gripal, a mpox e a chikungunya

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) divulgou o boletim epidemiológico com os dados das doenças e agravos mais atendidas no Instituto. Entre as doenças notificadas, a equipe destaca os números de notificações de casos de dengue, síndrome respiratória aguda grave e síndrome gripal, a mpox e a chikungunya.

No primeiro semestre de 2024, o boletim destaca a dengue como a doença mais notificada – 633 casos registrados -. Em seguida, aparecem a síndrome gripal, onde 15% dos confirmados foram para covid-19 (319 casos), sífilis adquirida (250 casos), aids (227 casos), mpox (223 casos) e a tuberculose (219 casos). No total de doenças e agravos, foram registradas 2.699 notificações até o momento.

No ano passado (2023), foram registrados um total de 5.681 notificações de doenças e agravos.  A síndrome gripal apareceu em primeiro lugar, com a maior concentração de casos em setembro e outubro de 2023 (1699 casos). Já em relação à mpox, que passou a ser notificada no Brasil a partir de junho de 2022 e se apresentou como a segunda doença mais frequente naquele ano, apareceu em quinto lugar em 2023, totalizando 370 casos suspeitos – 122 confirmados e 244 descartados.

O documento é desenvolvido pela equipe do Serviço de Vigilância em Saúde (SEVS) e traz uma análise detalhada das notificações de doenças e agravos de saúde tanto em nível municipal e estadual, quanto nacional, no ano de 2023 e no primeiro semestre de 2024.

Esses dados têm como objetivo central divulgar informação qualificada, de forma a fortalecer a comunicação com os profissionais de saúde. O Boletim Epidemiológico DO SEVS é uma ferramenta para atuar no monitoramento e notificação oportuna de doenças e agravos que possam vir a se constituir como emergências de saúde pública de importância nacional.

Além de monitorar as notificações, o INI tem atuado também como referência no atendimento de casos e no desenvolvimento de estudos sobre doenças emergentes. O Instituto integrou a equipe do Centro de Operações de Emergência (COE) do Ministério da Saúde, para o enfrentamento de emergências em saúde pública em relação à mpox.

 

 

 

 

 

 

 

Com informações da Fiocruz*

Ilustração: Marcus Reis

Leia mais: Elefantíase é a primeira doença socialmente eliminada no Brasil

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