domingo, maio 12, 2024

Meio Ambiente e Tecnologia – Comunidade ribeirinhos e o fluxo das Águas.

Na trajetória histórica da região Amazônica, a população ribeirinha experimenta situações adversas no contexto do fluxo das águas.

E esse fluxo se apresenta como um dos fatores que devem nortear ações de enfrentamento das adversidades das populações da região. Mas, a pergunta é: será que existe de fato a preocupação com essa população? Será que de fato essas estão sendo assistidas efetivamente frente ao a esse fenômeno do fluxo das águas?

Mas, antes de direcionar algumas reflexões sobre essas perguntas, vamos lembrar que as mudanças climáticas, especialmente, do fluxo das águas, desencadeiam uma série de problemáticas no contexto das atividades produtivas como: pesca, plantação de macaxeira, cultivo da malva, dentre outros produtos que possibilitam a reprodução social da população ribeirinha. As problemáticas impactam diretamente a comercialização dos produtos agrícola, da pesca e outros que configuram a renda familiar das famílias. Reforço que população ribeirinha é um grupo populacional que mais experimenta os desafios dos fenômenos da natureza na região Amazônica, sobretudo em virtude das peculiaridades relacionadas ao fluxo das águas, ou seja vazante, cheia e seca. É de conhecimento comum que esse fluxo determina o modo de produção/reprodução e modo de vida das populações locais.

O fluxo das águas, determinam inclusive a intensificação ou não do fluxo migratório dessas populações, ou seja deslocamento das zonas rurais para a zona urbana, engendrando novas demandas. Além disso, destacamos que as adversidades vivenciadas na região justificam a existência de movimentos sociais que lutam pelo acesso aos recursos naturais, bem como pela possibilidade de efetivar sua produção agrícola, tendo como questão central a capacidade de escoamento da produção.

Dito posto, pode-se afirmar que as forças políticas, para atender essa realidade, ainda não consegue atender de forma efetiva. É salutar registrar que antes de encerrar 2021, já temos a prospecção do movimento das águas na região amazônica para 2022.

E o que nos preocupa? É a expectativa de uma possível enchente, uma vez que já temos registros da água subindo, quando há pouco tempo se experimentou as ruas do cetro debaixo d’água.

Diante disso, nos colocamos a pensar quais as estratégias preventivas do poder público para que famílias em seus municípios não vivenciem as mais desastrosas condições de calamidade pública.


  • Por: Francenilda Gualberto.
  • Foto: Divulgação.

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