sábado, maio 18, 2024

Alok doa cachê de show em Manaus para ajudar população atingida por estiagem histórica

O valor, que não foi divulgado, será destinado à Fundação Amazônia Sustentável (FAS)

O Instituto Alok viabilizou, nesta quarta-feira (25), a doação integral do cachê do Dj Alok, cuja apresentação acontecerá no dia 01 de novembro, em Manaus.

O valor, que não foi divulgado, será destinado à Fundação Amazônia Sustentável (FAS), por meio da Aliança Amazônia Clima, designado ao atendimento das populações ribeirinhas do Amazonas que vivem os desafios da estiagem extrema.

“O apoio do DJ Alok se juntará a uma rede de solidariedade ativa para garantir alimentos, itens de higiene, e água para a população que sofre os impactos da seca neste momento desafiador”, comemora Victor Salviati, superintendente de Inovação e Desenvolvimento Institucional da FAS.

A doação ajudará na compra de cestas básicas, materiais para construção e sistema de captação e tratamento de água, medicamentos e galões de água.

“Sempre fui recebido com muito carinho pelo povo de Manaus e de todo o estado do Amazonas. Nesse momento de aflição, retribuo um pouco desse afeto”, disse o artista através das redes sociais.

Estiagem histórica

No domingo, o Rio Negro baixou para 12,99 metros. Nesta segunda-feira (23/10), o nível caiu para 12,89. É a primeira vez, em 121 de medição, que o nível das águas chega à casa dos 12 metros.

O Rio Negro registrou a maior seca da história há uma semana, no dia 16 de outubro, ao atingir 13,59. Nos dias seguintes, as águas continuaram baixando em ritmo mais lento, em média, até 10 centímetros por dia.

De acordo com Jussara Cury, pesquisadora do Serviço Geológico Brasileiro (SGB), antigo CPRM, o nível do Rio Negro deve continuar baixando em Manaus, embora a estiagem já tenha encerrado na calha do Rio Solimões.

Influenciado pelas águas do rio Solimões, o rio Negro depende da subida das águas no Peru e na tríplice fronteira, onde está situada a cidade de Tabatinga.

“Há uma estabilidade nesse processo de subida, desde a região que alimenta o Solimões, como é o caso dos Andes e das estações monitoradas no Peru. [Elas] apresentam o mesmo comportamento, devido às chuvas isoladas na região”, disse Jussara.

Leia mais: Boletim Estiagem: sobe para 60 o número de municípios em situação de emergência


  • Da Redação
  • Revisão textual: Vanessa Santos
  • Foto: Divulgação

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