domingo, maio 19, 2024

Com prioridade máxima, tramitação da criação da Secretaria Municipal de Relações Institucionais e de Promoção de Igualdade Racial é aprovada por CMM

Walfran Torres será o secretário

Nesta quarta-feira, 6/12, a Câmara Municipal de Manaus aprovou, prioridade máxima para tramitação da criação, para deliberação do Projeto de Lei, de autoria do executivo municipal capeado pela mensagem n.º 111/2023 que “Altera a Lei n. 3067, de 01 de junho de 2023, e dá outras providências: Altera denominação do cargo de Secretário Municipal de Relações Institucionais”.

Segundo o documento: “Art. 1° O cargo de Secretário de Articulação Institucional, vinculado ao gabinete do prefeito, passa a denominar-se Secretário Municipal de Relações Institucionais e de Promoção de Igualdade Racial”.

Sobre a secretaria, o jurista e ativista racial Christian Rocha falou: “o que posso falar é que a expectativa é grande, é uma secretaria que nasceu de articulações da doutora Karla Carvalho, uma ativista renomada em Manaus, Amazonas, Brasil, e também juntamente com o Ministério da Igualdade Racial, agradecer imensamente à ministra Ariele Franco, agradecer Ieda Leal, secretária nacional, a todos os assessores e funcionários da ministra que estão à frente dessa pasta, e aqui agradecer ao prefeito David, agradecer ao vice Marcos Rota, agradecer ao secretário Walfran Torres, que será nosso secretário da promoção da igualdade racial, e que juntos vamos realizar um bom trabalho, como é de orientação do próprio prefeito de ser uma secretaria participativa e uma secretaria que realmente tente, que diminua essas estatísticas onde a população negra está sempre à margem”.

Christian Rocha e Dra Karla Carvalho

Em conversa com a apresentadora do O Convergente em novembro, o ativista afirmou que o Brasil é um país desigual e, por isso, é importante que a sociedade possa conhecer e entender o racismo estrutural, para que haja uma conscientização.

“Quando falamos sobre políticas públicas, elas precisam ser uma ótica carinhosa e totalmente compreensiva por parte dos três poderes. Quando essa ótica alcançar essa dádiva […] vamos ver que temos oportunidades de diminuir essa desigualdade, que a cor da pele não precisa ter um fator diferencial para que as pessoas possam ter a demanda que estão dentro das leis”, disse.


  • Por Redação Convergente
  • Ilustração: Giulia Renata Melo

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