domingo, abril 28, 2024

Durante período chuvoso, Ministério da Saúde reforça recomendações sobre a Leptospirose

É considerado um caso suspeito alguém que apresente febre, dor de cabeça, muscular e que tenha sido exposto a enchentes, alagamentos, fossas, esgoto ou que resida ou trabalhe em área de risco para a leptospirose

Doença infecciosa febril de início repentino, a leptospirose é transmitida por meio da exposição à urina de animais, principalmente de ratos infectados. A possibilidade de contaminação preocupa neste período mais chuvoso, principalmente nas capitais e áreas metropolitanas, devido às enchentes associadas à aglomeração populacional, condições inadequadas de saneamento e alta infestação de roedores.

Diante desse cenário e do aumento das arboviroses no país, podendo levar à confusão dos sintomas, o Ministério da Saúde publicou nota técnica que reforça a importância das abordagens para identificação de casos suspeitos e as diretrizes clínicas e terapêuticas aprimoradas para a leptospirose. O documento alerta que a doença apresenta manifestações clínicas variadas, possuindo quadros mais leves até mais graves comprometendo diversos órgãos. A nota também trata da progressão clínica da leptospirose com sinais e sintomas mais característicos.

Na fase inicial da doença, os pacientes podem sentir febre igual ou maior que 38°, dor na região lombar ou na panturrilha e conjuntivite. Os sinais de alerta para gravidade, que podem aparecer a partir da segunda semana, envolvem, entre outros sintomas, tosse, hemorragias ou insuficiência renal.

A suspeita oportuna da doença já ajuda a reduzir a gravidade. Por isso, de acordo com a nota técnica, o tratamento deve ser iniciado no momento da suspeita clínica, não necessitando aguardar a confirmação dos resultados laboratoriais.

A orientação do ministério é de que, além do manejo terapêutico, é importante que os casos da doença sejam notificados, principalmente para subsidiar medidas de prevenção e controle e planejamento da assistência. É considerado um caso suspeito alguém que apresente febre, dor de cabeça, muscular e que tenha sido exposto a enchentes, alagamentos, fossas, esgoto ou que resida ou trabalhe em área de risco para a leptospirose.

O ministério monitora os estados atingidos pelas fortes chuvas, mobilizando esforços e colocando a estrutura do Vigidesastres. A pasta envia kits de medicamentos e técnicos para acompanhamento dos sistemas de saúde locais, sempre que identificada a necessidade por eventual impacto das chuvas. A previsão meteorológica indica que os níveis de água poderão variar de moderada a forte, por isso o cenário de riscos tende a se agravar.

Acesse a íntegra da Nota Técnica

 

 

 

Fonte: Ministério da Saúde

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